A tecnologia avança,
na mesma medida,
paços atrás a gente anda;
– Caminhos de curupira.
Alguns esforços se resumem
em criar robôs a nossa semelhança,
cientistas com almas de crianças
criam brinquedos de grande volume.
Quase humanos, eles cantam
dançam e fazem charme.
Tudo isso e com um bônus:
não tem mal de Alzheimer.
Os avanços tecnológicos
tornam robôs mais humanos
e humanos frios e gananciosos
(…) humanos menos humanos.
Nossos esforços se resumem,
em viver uma rotina mecânica
fazemos parte apenas de um cronograma
e de praticar a compaixão, perdemos o costume.
Menos humanos, somos puídos
em olhar apenas o próprio umbigo de ferro,
com a prepotência de sermos evoluídos
somos enferrujados pelo ego.
Uma relação de simbiose:
robôs quase humanos,
humanos quase androides.
Uma relação de ironia
mais irônico ainda
é pensar que talvez essa seja a única saída,
já que nosso combustível incolor está secando.
Estamos mudando o conceito de viver,estamos deixando rastros de vidas não vividas naturalmente como manda o figurino mais eu imagino que quando o homem querer viver a vida natrual será tarde mas.
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Sem mais! 😉
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É mesmo uma ironia… ser o que somos.
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