Dia desses,
eu quis o nunca
depois o sempre.
Dia desses,
a gente se perde.
Dia desses,
quis o sempre
pra ter o nunca.
Em dia desses,
a gente quase se encontra.
Dia desses,
todo o vermelho
era puro sangue.
Dia desses,
a gente sangra.
Todos os dias
o céu sugere-me
uma conversa.
Dia desses,
olhei para cima sem relógio.
Dia este,
entre o sempre e nunca
a pausa foi selada.
Dia este,
essa gente deixou de ser um quase.
Dia desses,
são dias, só.
E esse vermelho,
em algum dia, desses,
não será mais por sangrar.
Belo poema… Todos os dias o céu sugere-me uma conversa… adorei.
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Feliz por ter gostado. Muito obrigado!
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Tandy, que linda poesia! Dá vontade de reler várias vezes!!
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Muito obrigado pelo carinho Jú. De coração. Abraço
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tudo sucede quando eles passam, os dias. a gente tenta absorver o que eles trazem de bom. adorei Tandy!
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Obrigado pela atenção. Feliz por ter gostado, grande abraço Cris
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Excelente!
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Muito obrigado! Abraço. =D
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Uma consonância de sensações; e desses dias a gente acaba provocando uma nova eminência. 🙂
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Obrigado pela visita e pelo belo comentário =), volte sempre abraço
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